Dupla nacionalidade, luxo ou liberdade?

por: Juliana Mendes

Hoje, ter um segundo passaporte reflete na liberdade de cada um: o direito personalíssimo de viver, estudar e trabalhar em qualquer lugar do mundo, na busca de liberdade real e qualidade de vida.

A dupla nacionalidade deixou de ser apenas um luxo para viagens. Agora é uma possibilidade, que se transforma em oportunidades para quem deseja a experiência de morar e trabalhar em outro país.

Esse novo formato de trabalho remoto, onde você continua produzindo, gerando valor, independente de morar em grandes centros urbanos ou no interior do país, foi imposto pela situação que se apresentou no início de 2020. E indicou o caminho que seguiremos.

Mesmos as empresas e setores mais conservadores do mercado foram obrigados a experimentar essa versão, que deu certo. E como dizem por aí, “veio para ficar”.

A partir desse momento, onde o trabalho invadiu a nossa casa, que se concretiza na sua sala, no seu quarto, junto com a sua família, estamos cada vez mais aptos a trabalhar de qualquer lugar do mundo. Num futuro, muito próximo, aos meus olhos, não haverá diferença entre locais e estrangeiros. A mão de obra qualificada, que todos buscamos, poderá estar aqui ou do outro lado do mundo.

Esse avanço foi “conquistado” de maneira forçada, mas não há como negar as facilidades/comodidades para quem trabalha, o baixo custo e a produtividade com relação às empresas. Provou-se aquilo que quem já produzia muito sempre mostrou: ser produtivo, eficiente e gerar valor para quem contrata não depende apenas da estrutura; está muito mais ligado à capacidade de cada um, à proatividade e à vontade de fazer. Aqui ou lá, ter responsabilidade é o que te diferencia dos demais.

Ter uma dupla nacionalidade possibilita uma verdadeira abertura de horizontes, de possibilidades e oportunidades. Repensar nossos objetivos com relação ao trabalho, saúde, educação e lazer será necessário. Talvez já fosse um desejo distante, hoje está mais próximo, muito mais concreto.

Para quem se vê nessa situação, as escolhas de vida agora baseiam-se muito mais na qualidade de vida do que na proximidade com o trabalho. Afinal, trouxemos o trabalho para dentro da nossa casa, da nossa rotina familiar.

Para quem se vê nessa situação, conseguir ampliar o leque de países em que se pode viver legalmente fará com que essa jornada seja mais fácil. E isso, a conquista da Nacionalidade Portuguesa, pode fazer por você.

O caminho mais longo, torna-se mais rápido e com menos burocracia. Isso comprova que um segundo passaporte ("mais forte") possibilita a liberdade de escolher o lugar que irá viver, independentemente do atual trabalho, nesse mundo pós-pandemia. A escolha é sua!



Veja também:
Alterações na Lei da Nacionalidade



você tem direito à nacionalidade portuguesa?

Quem pode

Filhos (maiores e menores)

de cidadões portugueses

Netos (maiores e menores)

de cidadões portugueses

Casados (ou que vivam em união estável)

há mais de 03 anos, com cidadãos portugueses

Residentes em Portugal

há mais de 05 anos

Adotados legalmente

na menoridade, por cidadãos portugueses de origem

Outros casos

descritos na Lei da Nacionalidade